sábado, 27 de abril de 2019

Sons da praia


 Diário Sonoro

É incrível perceber todo o movimento dentro de casa antes de ir para a praia, todas as risadas, toda a procura pelo protetor solar, pelo bronzeador, pelo biquíni ou pela sunga. O “champ” quando alguém abre a geladeira pra procurar comida ou bebida pra levar pra praia. O som da chave quando se abre a porta pra sair e o grito de quem está na frente pedindo pra andar logo, até parece que a praia vai sair do lugar.
O som ritmado das respirações das pessoas que estão na expectativa de chegar logo na praia, o som dos passos que faz “papapa” com suas sandálias rasteiras, mais risadas umas mais graves, outras mais agudas, outras entre essas duas. Mas além dos passos escutasse gotas é a chuva se pronunciando toda quente e grossa, acabando com a diversão? Talvez pelos rostos frustrados ou pelos sons fracos dos suspiros. As gotas lembram para muitos toda essa derrota para muitos daquele grupo sempre acontece algo de ruim quando a chuva vem, mas não nesse dia, pois a diversão tomou conta de tudo antes disso. Escutasse sons de passos molhados “slap”, “slap” uma corridinha rápida sempre ajuda, a chuva também vem para refrescar os dias quentes.
Finalmente, sons de passos na areia fofa um som grave e curto, sorriso no rosto gritos de diversão, barulho agudo de cadeiras abrindo, vozes agudas e graves se misturando, os sons dos pássaros, o som do mar, é possível dedicar uma página inteiro somente para o som grave das ondas batendo na praia tem todo um ritual, uma sinfonia, uma composição escrita nos mínimos detalhes para serem cantadas apenas pela areia junto com os pés. Penso que às vezes os famosos cantos das sereias podem ser o som das ondas no mar.
Além disso é possível dedicar nem que seja uma introdução para as conchas e búzios que essas ondas trazem para a areia, elas são como se fossem pequenas amostras do som do mar para levar para casa. Um som agudo quase metálico quando juntas, um som grave quando cai sozinha na areia, ou tem aquelas que funcionam como um disco gravado do exato som das ondas batendo na areia.
Fim de praia; saímos da praia, mas ela não sai de nós. Não só pela areia nas roupas e nos pés, mas pela sensação que o mar deixa no ouvido, parece até que o ouvido virou uma concha, daquelas que se ouve o som grave do mar. O som agudo das cadeiras sendo fechadas, as roupas que resvalam no corpo com seus sons suaves, as risadas de satisfação, o relaxamento como de um bocejo grave e macio, o som grave e macio de passos na areia.  

domingo, 21 de abril de 2019

Passos e vozes

Diário Sonoro

Ouço um pá, pá, pá leve, longo e ritmado na escada, um barulho que já conheço, o som de passos da minha mãe, são passos firmes de quem sabe o que tem que fazer, passos cansados de quem carrega todo o mundo nas costas, passos de mãe. Os passos são como uma partitura ritmada sobre a vida de alguém, preste atenção nos passos e você vai saber muita coisa.
Escuto o pá, pá, pá forte e ansioso na escada, dessa vez é a minha irmã chegando em casa ( já disse pra ela que ela tem passos de super-heroína) passos ansiosos, assim como a pessoa que pertence a eles, são passos de que nada está bom, mas que podem ficar com a palavra certa de alguém, são passos de uma pessoa pequena fisicamente, mas grande em espírito.
Assim como os passos, as vozes mostram muito sobre uma pessoa, existem inúmeros estudos sobre a voz, é possível mudar o comportamento de alguém pela voz ela tem mil e uma utilidades. Existe uma infinidade de tons de voz, mas na minha observação nenhum é igual ao outro, e assim como os passos é possível identificar alguém pela voz mesmo se a convivência não for tão constante, me parece que as vozes ficam marcadas na mente.
Quando para-se para observar esses dois sons distintos juntos parece que é possível construir um ritmo, um som único, uma partitura. Depois de observar os meus próprios passos e voz por um período, construir uma partitura mental… Tá- sons de pés no chão- tá-pausa-tá- caminhada-tá-bom-tá-dia-tá-tá-mais rápido-grum-grum-som da garganta-estouatrsada-som alto e agudo da voz-tá-tá-chomp-chomp-tá-tá-tá-pausa-tá-tá-tá.
P.s. na minha cabeça a partitura estava melhor









Motores



A tarde
A tarde dentro de casa sempre é muito calma e silenciosa, às vezes se escuta um latido de um cachorro, ou crianças brincando, vozes de pessoas se misturando a sons de pássaros, o som grave, longo e preguiçoso do motor da geladeira. Mesmo o som grave e breve do liquidificador não perturba essa calmaria que se instala, a tarde é algo fascinante parece até o momento que o dia tirou para meditar de tão tranquila.

Na rua
O som grave e longo do motor de uma moto não supera quase nenhum motor da cidade, a não ser pelo som do motor de um caminhão, é possível se assustar quando um caminhão passa no trânsito é como se ele dissesse “veículo grande passando, saia da frente”, qualquer carro fica intimidado com todo o seu som grave e longo. Os carros coitados, nem o motor é possível ouvir com clareza, um som fraco quase encoberto pelo som dos pneus e das buzinas..
Nenhum motor é igual a outro, às vezes percebo em minhas observações que cada motor é a cara do dono que o dirige, por exemplo, no ônibus os motoristas mais divertidos e abertos a conversas dirige ônibus com motores com sons mais grave e curto, já os motoristas mais fechados dirigem ônibus com motores que tem som mais fraco e longo. É claro que isso pode ser somente a minha imaginação, mas é uma coisa a se pensar.
É preciso ter um ouvido relativamente bom, e ter atenção redobrada ao que se quer ouvir, pois a cidade não permite clareza em sua orquestra, os sons dos motores se juntam e ao mesmo tempo se perdem é como se formasse junto com todos os outros sons da cidade um único som apenas.

A noite
Em casa, a noite é silenciosa, mas um acalmaria mais ansiosa. A noite é o momento em que a maioria das pessoas está em casa, é onde o motor dos objetos parece trabalhar com mais empenho e os sons ficam mais constantes e acelerados. O motor da geladeira parece ficar mais alto, o do liquidificador grita mais alto. É preciso acelerar as coisas pra não tomar o tempo da manhã do dia seguinte, só se percebe quando parou quando se escuta o tic-tac do relógio, é hora de dormir. Mas a geladeira continua mesmo na madrugada, fazendo o seu show solo.

P.s. escutar sons de motores é uma das coisas mais complicadas que eu já fiz na vida.


quinta-feira, 7 de março de 2019

Diário sonoro

Sons do cotidiano

Terça, 05 de março de 2019, 6h21.

A cortina faz um som suave quando resvala na porta da varanda levemente aberta o vento ainda é fraco pela manhã, o galo canta longe um som grave e curto, esse som se mistura com o pio suave dos pássaros. Na cozinha escutam-se sons de vida as panelas tornam-se uma verdadeira orquestra na cozinha quando batem nas grades do fogão é o som mais alto da casa um som grave o que incomoda quem quer voltar a dormir.
O gemido das dobradiças da janela se abrindo parece um choro anunciando que hoje não teremos sol, portanto não teremos praia também e isso se confirma com um barulho grave, como se fosse um vozeirão que anuncia um dia de céu fechado, um trovão. O barulho grave que a porta da varanda faz ao ser aberta, como se fosse um motor de caminhão é quando a mãe pede sem palavras que o dia já nasceu e daqui apouco é hora de acordar.
As vozes da televisão sussurram no ouvido pela manhã, elas dizem bem baixinho que os sons da noite já foi faz um tempo, agora é preciso ouvir os sons do dia que segue. Os sons do dia são quase estrondosos sempre estão dizendo alguma coisa, mesmo o barulho agudo da caneca batendo na mesa de mármore diz "acorda que o dia já raiou". Isso se confirma pelo último vestígio de noite que é quando a chave é virada na fechadura para abrir a porta, parece com o som agudo de sininhos.

Terça, 05 de março de 2019, 14h20.

A tarde parece tudo calmo, mas no feriado tudo é uma paz na cidade. Mesmo a música do vizinho tem certo silêncio, apesar do volume alto ser o mesmo de todas as outras vezes que tocou agora ela parece mais baixa. O som dos carros batendo a lataria no quebra-molas parece pequenas bombas explodindo no silêncio da tarde, um som grave que assusta os despercebidos. Em casa até a televisão continua sussurrando e as torneiras parecem até sons de chuva fina batendo no telhado. O cochilo desta vez vem mais fácil dá até pra usar o som baixo das vozes como música de fundo, mesmo com a explosão no quebra-molas.

Terça, 05 de março de 2019, 18h16.

A televisão volta a ativa, suas vozes estão mais altas agora, os grilos cantam lá fora anunciando que a noite chegou, dentro de casa pode-se ouvir os sons abafados e baixos do interruptor quando se liga a luz. É possível ouvir o som grave do café caindo na garrafa depois de feito, anunciando que é hora de comer para aguentar a noite de sono que está por vir. A janela se fecha, a porta da varanda é encostada, para mais uma noite e por fim a chave gira na fechadura trancando a porta são os sininhos novamente, agora eles anunciam que é hora de dormir.

Terça, 05 de março de 2019, 1h30.

Escuta-se um silêncio quase mortal, se não fosse pelos grilos e pelo som grave e agudo que se misturam nas vozes dos cachorros do vizinho, ou pela geladeira que se anuncia de vez em quando na cozinha com sua voz grave de fantasma. De vez em quando a buzina aguda e longa da motocicleta do guarda que faz a segurança da rua faz sua passagem em busca de ladrões ou talvez fantasmas, pode-se encontra de tudo no silêncio da madrugada. Talvez dizer que tem som no silêncio é meio contraditório, ou talvez o silêncio que se conhece na cidade só é silêncio com estes sons.




terça-feira, 21 de agosto de 2018

Ateliê de arte e memória


Ateliê de arte e memória foi o meu primeiro ateliê, tem a ver com memórias antigas e recentes e as sensações que elas trazem. Eu adorei esse ateliê, pois me tirou da zona de conforto em relação as lembranças. Não somos acostumados a pensar em nossas memórias principalmente as antigas são raras as pessoas que lembram de suas memórias quando criança, creio que se as pessoas exercitassem escreve-las lembrariam de muitas coisas o cérebro precisa ser exercitado e escrever é um exercício incrível que pode evitar muitas doenças, existe inumeros estudos sobre isso eu não me aprofundei no tema, mas já li sobre isso.
Não somente escrever sobre as memórias, mas também sobre os sentimentos vividos quando isso aconteceu, ou o que sente agora quando as escreve. Eu e meus colegas do ateliê ganhamos um pequeno caderno para registrar esses momentos, principalmente os que envolviam o ateliê. Mas é claro estávamos livres para registrar outros, que marcaram nossas vidas, afinal de contas o caderno era nosso individualmente. E foi uma experiência magica e surpreendente.
O meu caderno é como eu, exagerada por dentro e sutil por fora (ou quase) ira ter uma exposição na universidade para mostra esses caderno e para ter o compartilhamento de memórias entre os participantes.
Eu recomendo esse ateliê de olhos fechados, independente do professor que está ministrando, pois o componente é somente você do presente conversando com você do passado. Eu só fiz um caderno de memória, mas vou tentar fazer mais cadernos, quero está constantemente me comunicando com minhas lembranças.

P.s. Uma dica, esqueça o computador e experimente escrever as suas memórias em um caderno físico é uma sensação maravilhosa.  Além de escrever experimente usar tintas, cheiros, objetos .

terça-feira, 24 de julho de 2018

Ateliês


Ateliê é o nome usado para alguns componentes de arte obrigatórios na universidade que particularmente gosto muito, infelizmente por conta da agenda apertada não posso pegar mais de um por quadrimestre por isso até agora peguei apenas dois. O ateliê de arte e memória e o de encontro de saberes. 
Esses Ateliês são importantíssimos para quem quer formar em artes na universidade, são uma incrível fonte de conhecimento e sensibilidade. Por conta disso decidi fazer uma página especial para falar deles e do que descobri neles aqui no blog, deixando claro que essa é minha opinião pessoal e que não pretendo ofender ninguém e nem influenciar ninguém de nenhuma forma. E que esse desabafo é importante somente para o meu crescimento como artista.
Espero que você acompanhe todos os posts, vai ser importante para mim falar sobre meus sentimentos e meu aprendizado.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

PARA FECHAR UM CICLO


Em um dia como outro qualquer fui para a universidade assistir a uma apresentação de projetos de componente curricular, imaginando  que seria igual a todas as outras que já assistir na vida, apresentações comuns sem muita expectativa. Mas sinto que deveria ter acreditado mais no potencial dos meus colegas, pois as apresentações foram incríveis, cada uma com a sua peculiaridade e surpresa, meus colegas se superaram. Eu imaginei que por envolver matemática eles ficariam um pouco presos com medo de errar em algo, aconteceu ao contrário. Acho que por envolver arte a matemática ganhou um brilho, que muitas pessoas não conseguem enxergar. A arte faz isso não só com a matemática, mas com o mundo e as pessoas, perdi a conta de quantas vezes a arte abriu meus olhos para um novo mundo, uma nova forma de viver.

Então continuando nas apresentações, como já disse uma diferente da outra, mas nenhuma menos ou mais que a outra. Todas incríveis do seu jeito.
Teve apresentações de música e texto, uma música maravilhosa sobre Mariele Franco e o que o povo negro sofre e da luta para conquistar o que é seu por direito.

Perdoe-me pela foto está escura, pois tirei no celular sem flesh, em um lugar escuro.
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Uma performance maravilhosa com a música de Gilberto Gil- Não tenho medo da morte.




 Uma performance com dado do feminicídio no Brasil.







Obras artísticas com aquarela, em espiral. Que transpira profundos sentimentos.


Músicas que representam momentos de luto, segundo a psicologia o luto tem diversas fases do momento feliz ao triste, que podem ocorrer em diferentes ordens.

E dois sonetos representados lindamente, um desses foi o que eu e meu grupo idealizamos juntos.
Soneto do outro grupo:

Soneto do meu grupo:

Soneto da Morte

No instante da solidão, eu existo
Ali ouve-se um canto fúnebre, meu pranto
Onde, em meu íntimo translucidamente consisto.
Na esperança de um pequeno acalanto.

Já pensei em desistir, mas persisto
Nessa existência imortal de desencanto
Ondulante, invisível de dor eu me visto
Para espalhar o meu melancólico canto

Sou filha das trevas e da névoa densa
Que leva como castigo a memória imensa
De todos os corpos frios, sem vida

Nessa profunda ânsia delirante
Quero sentir, mesmo que por um instante
A delicadeza de ser querida.


autor: Jéssica Andrade

Meu grupo (meninas não me matem)



Enfim foi um dia lindo e cheio de arte, meus colegas são extremamente talentosos, a UFSB é uma universidade nova, mas se depender dos talentos que estão a moldando, eu tenho certeza que ela vai longe eu me sinto grata de poder fazer parte dessa construção e principalmente de fazer parte da construção da arte e da cultura em minha cidade que é muito pobre de tudo isso. Uma cidade sem cultura e sem arte é como uma cidade fantasma, sem sentido de existir.
Por isso a minha decisão de manter o blog, mesmo que eu não consiga postar com frequência eu vou tentar escrever para mostrar a nova revolução que está universidade está criando em minha cidade e na região ao redor dela. A palavra é o caminho e a melhor arma para lutar em uma nova guerra que o poder e a ganância dominam.
Quero deixar um agradecimento especial para o meu professor de matemática, que eu acompanho desde que comecei na universidade (acho que ele não aguenta mais ver a minha cara). Quero agradecer pelas horas dedicadas a seus alunos, pelas noites perdidas para preparar as aulas, pelo dinheiro e tempo perdido para comprar material, pelas discussões em sala sobre diversos assuntos, por aguentar seus alunos suportavelmente insuportáveis, que muitas vezes esquece de agradecer. É de professores assim que precisamos que se dedicam de corpo e alma a seus alunos e a seu trabalho não importa em que acredita, não importa de que forma viva, com todos os seus defeitos afinal de conta ele ainda é humano. É esse modelo que vai ficar em minha mente se um dia eu me tornar professora. Obrigada professor Joel. E obrigada a todos os professores dedicados que eu tive até hoje e me ensinaram que a educação é sempre o melhor caminho.

“Nossas vidas começam a terminar no dia em que permanecemos em silêncio sobre as coisas que importam. ” - Martin Luther King





Escala logarítmica e notas musicais




 O que eu entendi sobre o uso de logarítmicos na música.

Inicialmente em Pitágoras, com a descoberta do instrumento chamado monocórdio se tinha as notas musicais levemente desiguais umas das outras, limitando o instrumento a novas possibilidades, chamadas de escalas pitagóricas constituída como se fosse em uma espiral e não em um círculo.  Por conta de alguns músicos como Bach e outros que necessitava que um instrumento produzisse afinações em todas as oitavas, tiveram a ideia de organizar as notas do piano em escalas geométricas, ou logarítmica formando uma escala circular onde um fim de uma oitava termina onde começa uma outra oitava, ex. Do-Ré-Mi-Fá-Sol-La-Si-Do
Os logaritmos surgiram quando se quis saber a relação entre sequencias aritmética onde cada número é obtido acrescentando-se um ao anterior
0,1,2,3,4,5... Ex. 1+1=2; 2+1=3; 3+1=4...
A uma sequência geométrica onde é obtido multiplicando-se por 2
1,2,4,8,16,32... Ex. 2*1= 2; 2*2=4...
As doze notas do piano, chamada de escala temperada correspondem aos logaritmos de uma escala geométrica onde os logarítmicos tem base 2 veja abaixo na foto 



A partir daí é possível perceber uma escala geométrica de base 2. A escala temperada é formada por tais logaritmos onde este temperamento se obtém uma escala circular e que ganhava possibilidades de composições quase infinitas.
Mas não só nas teclas do piano e sim existe logarítmicos, também no formato desses instrumentos.
Enfim os logaritmos nada mais é que uma sequência numérica usada na música para se ter uma maior possibilidade de afinação, organização e  criação de canções, mas não só na música como também no nosso cotidiano. 

Referencia: https://www.youtube.com/watch?v=8fR5iOFtY2c


sábado, 19 de maio de 2018

Construindo Instrumentos


Tive uma experiência muito boa e única, eu fiz junto com alguns colegas um instrumento musical. O Idiofone e também visualizei como se faz o monocórdio, porem de uma forma diferente com mais de um fio.
O idiofone é todo instrumento que produz som a partir de seu próprio corpo, o idiofone que fiz com meus colegas foi com canos de PVC e um suporte de madeira. Para ficar fácil de entender o que é um idiofone, pensem no Blue Man Group que aparece na propaganda da Tim, eles tocam um desses , veja no vídeo abaixo. É claro que o nosso foi bem menos complexo.


https://www.youtube.com/watch?v=OeOb-LcYWgQ

Seguimos por uma marcação que o professor disponibilizou para a construção, foi interessante. Eu sou suspeita em falar, pois sou da arte então a pratica é fundamental para se criar um estilo artístico. 

Slide do professor Joel, da UFSB
E além do idiofone foi produzido por alguns outros colegas um monocórdio, bom quase, foi uma evolução dele por assim dizer. Esse monocórdio foi construído com mais de uma corda, como pede o original inventado por Pitágoras, pelo que pude observar, foi bem difícil faze-lo, mas o importante é que foi divertido, creio eu.

http://www.quepasa.cl/articulo/ciencia/2015/10/el-sonido-a-escala.shtml/
Foi um dia incrível, são essas experiências que ficam marcadas em nossas vidas, e devem ficar, esses dias de risadas, dias de que como diz minha mãe “colocar a mão na massa”. O mundo está estático demais, onde as tecnologias tomam conta das pessoas e elas não sentem mais, hoje não se vê mais o brilho natural nos olhos aquele brilho de vida, hoje se vê um brilho artificial produzido apenas pela tela de algum aparelho tecnológico.
As pessoas estão apenas existindo neste mundo, e quando existe alguém que desperta o fogo de viver, nem que seja de apenas uma pessoa no mundo, vale a pena lutar também para influenciar mais uma outra pessoa.

OBS.: O idiofone depois de feito, percebeu-se que estava faltando um furo no suporte de madeira para encaixar um cano de tal nota, e o policórdio alguns fios se quebraram. Mas fizemos e tocamos e foi divertido. 

P.S. As fotos do dia que tirei de meus colegas, por não ser imagens publicas não pode ser acrescentada a este post, ainda, pois estou esperando a autorização deles para adicionar.




sábado, 5 de maio de 2018

Matemática musical

aula de 10/04/ 2018

E quando o som é tão grave que você com seus ouvidos humanos não consegue escutar, pois na última aula do professor Joel ainda sobre o tema som/música foi passado um teste de som para saber de/ até que frequência consegue-se ouvir um som. Que tal tentar aí na sua casa e saber até quando você não consegue escutar mais, ótima dica para saber se você tem um ouvido bom. Eu não tenho.


O som nada mais é que o ar se deslocando do lugar em que foi propagado até seus ouvidos, uma onda e não uma matéria, e essa onda é recebido por uma pare do ouvido chamada tímpano, um pedaço de pele fino e sensível que vibra ao receber o ar que vem do ouvido e o ar que vem pela respiração pela boca, fazendo assim uma pressão no tímpano por igual, isso faz com que ele se mova livre para frente e para trás.  Esses sons são transmitidos em uma linguagem que o cérebro possa captar e traduzir. Veja neste vídeo o movimento ilustrado, e perceba como é incrível.


O vácuo não tem som, pois não ocorre esta vibração e pressa do ar, pois ele não é presente. Porém, segundo estudos é quase impossível encontra na natureza um estado de vácuo absoluto.
Os sons podem ser ouvidos em diferentes graus de Hz dependendo do ser vivo, um ser humano, por exemplo pode ouvir de 20 Hz a 20.000 Hz. Acima de 20.000 Hz é chamado de ultrassom: você será um super-humano se consegui aguentar um ultrassom, você aguenta? Se sim parabéns você é um super-herói (ou um morcego), se não parabéns também podemos sobreviver juntos em um planeta de gente normal.
Notas musicais são de grande ajuda para se criar músicas e melodias, além de auxiliar quem está aprendendo a tocar algum instrumento. As notas musicais que conhecemos até hoje o Do - Re – Mi – Fa – Sol – La -Si, foi criada por um monge beneditino, Guido d’Arezzo (992-1050 d.C). Tais notas foram criadas a partir do hino dedicado ao Padroeiro São João. Este monge percebeu que cada primeira silaba de cada frase deste hino consistia na entonação dessas seis notas em ordem. Essa era a formação original: UT - Re – Mi – Fa – Sol – La sendo o Do e o Mi acrescentados posteriormente. Abaixo um vídeo deste famoso canto.

Mecanismo de busca 
http://oddquartet.com/2015/03/19/ut-queant-laxis/


Por fim o professor passou um exercício que consistia em copiar uma partitura, no programa MuseScore 2 entregue por ele. Adorei fazer isso, nunca vou “morrer de fome” na vida, agora já sei construir uma partitura, a universidade é um lugar de descobertas tanto boas quanto ruins e essa foi uma muito boa, agradeço aos meus professores em me proporcionar isso.
A partitura copiada por mim e minha colega.

Enfim foi uma aula produtiva em que pude aprender muito sobre sons, frequências, melodias, harmonia e ritmos, e história da música. Além do mais foi onde pude me interessar mais por música e me divertir com esta descoberta.

P.S. Pra quem tiver interesse, abaixo esta um vídeo de uma projeto social que cria instrumento de plastico, inclusive o filho do meu professor participa do vídeo.  

Referencias: 

https://www.direitodeouvir.com.br/blog/como-ouvido-funciona

http://www.astronoo.com/pt/artigos/vacuo.html

http://vozativamadrigal.blogspot.com.br/2011/02/contribuicao-de-guido-darezzo-origem-da.html

file:///C:/Users/Aluno/Downloads/Aula_05b_-_PMC_Artes_-_2018.1_-_msica_e_matemtica_-_complementar.pdf (aula do professor Joel) 


sábado, 21 de abril de 2018

Sons da vida


A música tem efeitos surpreendentes para a mente humana, assim consequentemente para a vida em si. Ela é uma verdadeira terapia, não falo apenas músicas que são criadas a que ouvimos nas vozes de cantores, etc.  Mas, também músicas que já existem na natureza, os sons. Só por você parar, respirar fundo e escutar os sons ao seu redor, você se sente mais completo, mais calmo.
Estou passando pela área de quase uma introdução (acho) à musica na universidade e nesta última aula assisti um vídeo sobre tipos de instrumentos. Tanto os de corda: como o violino, o violoncelo, o piano; os de percussão: tambores, agogôs, sinos; e os de sopro: saxofone, flauta doce.
Eu não sou a melhor pessoa para falar de música, não conheço nada de música, e se você também não conhece provavelmente meu conhecimento é igual ou pior que o seu, (conhecimento da internet). Mas eu gosto muito de pesquisar sons diferentes na internet e presto bastante atenção quando me mostram sons diferentes também.

Então achei no Youtube um canal “Quadro em Branco” um vídeo excelente falando sobre "a música mais triste do ano" de Luiz Lins, o vídeo faz uma análise muito boa desta música e não sei se esse é um grande exemplo de como a música nos influenciam, mas ela foi criada para chorar, isso é fato.

Além disso como este é um post de dicas de sons bacanas e não de conhecimento em música no geral (não totalmente) tenho algo que um colega mostrou para uma turma que eu participava na universidade, achei maravilhoso e um pouco assustador. O som do Planeta Júpiter capturado pela sonda Juno da NASA. Não garanto ser verdade, mas a NASA diz que sim, então...




Abaixo algumas materias falando sobre isso. Ela data de 2016.
https://veja.abril.com.br/ciencia/juno-capta-sons-de-jupiter-a-poucas-horas-de-chegar-ao-planeta/

REFERÊNCIAS

https://veja.abril.com.br/ciencia/juno-capta-sons-de-jupiter-a-poucas-horas-de-chegar-ao-planeta/

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2016/07/ouca-o-assombroso-som-de-jupiter-gravado-pela-sonda-juno.html

https://www.youtube.com/channel/UCl79BVUfEZ830vH76L12ChA

https://www.youtube.com/channel/UCVUjoexqMw87G3mRk_BZHuA/featured